LUTO:Cala-se uma voz em nossa terra, o adeus a Manoel do Côco


Manoel do Côco, nosso artista



Hoje na manhã deste sábado(03), recebi a triste e lamentável notícia que o querido repentista Manoel do Côco calou sua voz. Uma das figuras mais importantes e interessantes do Rio Grande do Norte que espalhou e contagiou  a cultura potiguar por onde passou. De um nome uma embolada, de um sotaque uma melodia. Conheci seu trabalho quando ainda menina aos 14 anos visitava Natal nas noites da casa de espetáculos regionais  "Zás-Trás.

Em sua ultima apresentação tive o privilégio em levar os pilotos franceses que ficaram encantados com o trabalho em unir frases  tão instantaneamente (eles não conheciam o que era repente) e   mesmo com sua voz debilitada, fazia sua performance sempre sorrindo e tirando várias gargalhadas do público.

Estamos todos tristes com sua partida e eu após ver a repercussão do seu falecimento, vi quantas homenagens  foram feitas não apenas dos familiares e amigos, mas de alguns políticos que o "consideravam Manoel do Côco" e certamente houveram aqueles que continuavam acreditando em seu talento como o Prefeito Jaime Calado de São Gonçalo do Amarante, mas  resumido em algumas notas oficiais de pesar,  percebi como nos tornamos mais valiosos quando morremos.

Quantas dificuldades para  se  chegar as apresentações, aos cds lançados, as viagens  e tantas e tantas outras necessidades pela falta de investimento na cultura dos artistas da nossa cidade.

Acompanhei algumas atividades e correrias pelo fato de trabalhar com sua filha, a jornalista e atriz  Manu Freitas para dar o prazer ao seu pai em continuar cantando e lutando pela vida.

Deixo o meu carinho a Manu e Fernando Farias e a toda família enlutada e a reflexão para que não deixemos de confiar nos sonhos a qual almejamos, porque há uma luta na terra entre homens e sobrevivência que plantamos e mesmo que as dificuldades permaneçam , nunca esqueçamos que há um Deus que nos  conhece e nos dá força para termos a vitória.

Que a bandeira da CULTURA POTIGUAR que hoje foi erguida no céu, seja relembrada como luta nos investimentos aos artistas da nossa terra.




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