Secretaria de Turismo de Natal acompanha trabalho da UFRN no cemitério dos ingleses

       

Fernando Bezerril, Prof. Airton Airon e estudantes da UFRN

  O secretário municipal de Turismo (Setur), Fernando Bezerril visitou na tarde de ontem (dia 8) as escavações realizadas por professores da UFRN onde está localizado o cemitério dos ingleses na praia da Redinha. A Setur Natal vem apoiando essa iniciativa chefiada pelo coordenador do Departamento de História e Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal do Rio Grande do  Norte,professor Roberto Airon.

         

        Segundo Fernando Bezerril o projeto traz a possibilidade de criação de um novo potencial turístico para Natal.  O local que será preservado terá em suas redondezas uma Marina, trazendo muitos turistas para a região e dará maior visibilidade ao sítio arqueológico Cemitério dos Ingleses. “A Setur apoia esse projeto com a certeza de uma futura valorização do local, que possui um enorme potencial turístico. Além da descoberta e exaltação da história de Natal.”

          Para o professor Roberto Airon a descoberta e delimitação do sítio são importantes para os estudantes da UFRN, como exercício do laboratório de arqueologia, e para o turismo de Natal, principalmente para a construção da Marina da Redinha, projeto que traz grandes avanços para o turismo náutico da capital potiguar. Estima-se que o cemitério tenha mais de cem anos de existência. “É a primeira vez que e feito um trabalho sério e sistemático nessa região, que foi tão falado por Câmara Cascudo em suas memórias denominadas por ele como Cemitério dos Ingleses”, disse Airon.

        

       A Secretaria de Turismo e a Prefeitura do Natal percebem a importância dessa pesquisa para o turismo e para a história da cidade. Ao todo são 15 alunos envolvidos na pesquisa, que com o apoio da Setur está bem avançada. Foram encontrados pedaços de materiais usados nas construções dos túmulos, como também foi descoberta a composição da argamassa utilizada no período, feita por conchas. De acordo com o professor Airon as cerâmicas dizem o período em que as tumbas foram construídas.